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A tristeza de domingo: um sinal de que você está vivo

  • Foto do escritor: Psicólogo Lucas Borba
    Psicólogo Lucas Borba
  • 29 de dez. de 2023
  • 1 min de leitura

Atualizado: 14 de jul. de 2024

pessoa em um momento de introspeção na chuva

Você já sentiu uma mistura de tristeza e ansiedade no fim do domingo, à noite, por conta da chegada da segunda-feira e da volta ao trabalho?

Isso é normal! É assim que a vida adulta funciona. Por mais gratificante e significativo que seja o seu trabalho, ele inevitavelmente envolve esforço, renúncia e comprometimento. Ou seja, restrição de liberdade. Ainda que você goste muito do que faz, há dias em que gostaria de simplesmente dormir até tarde, ver um filme ou passar o dia na praia. Mas, evidentemente, a maioria das pessoas não pode fazer isso.

Por quê? Por conta dos compromissos profissionais que assumiram. É por isso que festejamos a sexta-feira! Não é porque necessariamente não gostamos de nossos trabalhos, mas porque, para a maioria das pessoas (que não trabalham nos fins de semana), ela funciona como uma carta de alforria: finalmente estamos livres para fazer o que quisermos e não só o que temos que fazer.

Nesse sentido, o mal-estar que nos acomete no fim do domingo é perfeitamente normal e compreensível. Se comemoramos nossa “libertação” na sexta-feira, é natural que lamentemos o retorno à “prisão” na segunda. Portanto, pare de romantizar o trabalho. Ele não é o único sentido da vida. É importante, sim, mas não é tudo.

Aproveite os fins de semana para fazer o que você gosta, para descansar e para recarregar as energias. E não tenha vergonha de sentir um pouco de tristeza no fim do domingo. É só um sinal de que você está vivo e que valoriza sua liberdade.

 
 
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